segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Omelete recheado"


Omelete recheado

Ingredientes:
2 ovos;
Sal, orégano e salsinha desidratada a gosto;
2 colheres (sopa) de manteiga.

Recheio:
1/2 pimentão cortado em cubos pequenos;
1/2 cebola cortada em cubos pequenos;
1/2 tomate cortado em cubos pequenos;
1/2 xícara (chá) de queijo em fatias;
1/2 xícara (chá) de presunto em fatias;
Sal, orégano e salsinha desidratada a gosto.


Modo de Preparo:
Em uma frigideira aqueça a manteiga e acrescente os ovos batidos previamente, adicione o sal, o orégano e a salsa. Deixe dourar e vire do outro lado. A parte, misture todos os ingredientes do recheio e disponha sobre a metade da omelete ainda na frigideira. Dobre o lado e marenha na frigideira até aquecer o recheio. Sirva em seguida.

Bon appétit!

"Semana da cozinha brasileira"


A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.

A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.

As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Torta di Mardole"


Torta di Mardole (Receita típica da região Liguria)

Ingredientes:
230 grs de manteiga;
200 grs de amêndoas;
200 grs de farinha;
200 grs de açúcar;
3 ovos;
Casca de um limão verde;
2 grs de canela em pó(uma pitada).

Modo de Preparo:
Leve as amêndoas por alguns minutos em água fervendo para tirar a casca.
Enxugue-as e coloque-as no liquidificador (ou moedor) e triture até que fiquem bem finas.
Coloque no liquidificador os ovos e novamente misture.
Em seguida adicione a farinha, a manteiga, a parte clara da casca do limão e a canela.
Misturados todos os ingredientes, unte com manteiga uma forma (ideal para a de 24cm) e derrame a massa.
Leve ao forno pré aquecido a 190ºC, por aproximadamente 45 minutos corridos.
Desenforme e deixe esfriar.

Bon appétit!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Sacie sua consciência"


Você sabia?
O gotejamento de uma torneira desperdiça aproximadamente 46 litros de água por dia. Isto é, 1.380 litros de água por mês.

O homem pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem água.
Diga NÃO ao desperdício.
Um grande abraço,
Phillipe.

"Café Valdostano "


Café Valdostano (Receita típica da região Valle D'Aosta)

Ingredientes:
1 xícara de café;
Vinho Tinto;
Grappa (aguardente do mosto do vinho);
Açúcar;
1 casquinha de limão.

Modo de Preparo:
Dilua o café com o vinho, a grappa e bastante açúcar com a casca de limão.
Esquente bem e sirva em canecas, deixo a sugestão de decorá-las com pequenas raspas de limão cristalizadas.

Observação: A Grappa é uma bebida de origem italiana. Tradicionalmente é feita a partir de bagaço, um subproduto do processo de vinificação. Possui entre 37,5% e 60% de álcool por volume e é semelhante ao licor orujo espanhol e a aguardente portuguesa.
Nos mercados centrais e em alguns supermercados é fácil de ser encontrada.

Bon appétit!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Bruschetta"


Bruschetta (Receita típica da região da Toscana)

Ingredientes:
4 fatias de pão italiano;
Azeite;
1 dente de alho;
Sal e Pimenta.

Modo de Preparo:
Com uma faca bem afiada e pontiaguda faça cortes reticulando as fatias de pão. Em seguida as coloque no forno, particularmente, pincelo com um pouquinho de azeite.
Quando as fatias de pão estiverem assadas, esmague e esfregue o alho, regue com azeite, sal e pimenta, depois é só servir.

Bon appétit!

domingo, 16 de maio de 2010

"Domingo de outono"


Hoje acordei com uma enorme vontade de fazer algo novo, de criar um sabor diferente, de explorar cores, texturas. Um pensamento surgiu em meio as milhares de idéias que se passavam pela minha mente: lembra do Penne Corte Rigate 412?
Formulei muitas combinações antes mesmo de sair da cama.
Depois de me organizar e terminar meus afazeres, fui de encontro ao supermercado. Para minha imediata decepção, não encontrei os ingredientes necessários mas para minha atual radiante alegria, mudei alguns detalhes e o tipo de carne, e no final, deu tudo certo, um Penne ao alho com alguns legumes na manteiga e uma carne com alguns temperos.
Logo irei apresentar essa repaginação, uma pequena surpresa, espero que gostem.
Aproveitando o espaço, gostaria de agradecer pelo carinho e apoio que venho recebendo de muitas pessoas, recebo cada palavra com um coração alegre e cheio de esperança, e prometo retribuir com bastante felicidade, imaginação e sabor.
Uma ótima semana e que Deus sorria para todos.
Um grande abraço,
Phillipe.

"Agnello Alle Olive"


Agnello Alle Olive (Receita típica da região da Sardegna)

Ingredientes:
1 Kg de costeleta de cordeiro;
15 g de azeitona verde ou preta sem caroço;
30 g de farinha;
30 ml de azeite;
Suco de um limão;
Pedaço de pimenta vermelha;
Orégano, sal e pimenta.

Modo de Preparo:
Em fogo baixo, por 2 ou 3 minutos, coloque o azeite, em fios, e a pimenta vermelha, em seguida retire a pimenta e junte as costeletas levemente enfarinhadas. Faça-as dourar dos dois lados.
Tampe a panela e em fogo alto deixe cozinhar por alguns minutos, acrescentando um pouco de água quente se as costeletas estiverem começando a pegar no fundo.
Aconselho a servir o prato bem quente.

Bon appétit!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Receita de Arroz à Italiana"


Arroz à italiana
Tempo de Preparo: aproximadamente 35 minutos.

Ingredientes:
1 receita de arroz de tomate;
3 colheres (de sopa) de manteiga ou margarina;
4 gemas;
1 colher (de sopa) de pão ralado;
4 colheres (de sopa) de queijo parmesão ou das ilhas ralado;
* Algumas azeitonas.

Modo de Preparo:
Depois do arroz de tomate feito, o despeje numa vasilha de porcelana (vidro ou outra) e, ainda quente, misture um terço da manteiga. Deixe esfriar, acrescente em seguida as 3 gemas anteriormente desmanchadas e mescle cuidadosamente com uma colher. Em seguida adicione o queijo e a manteiga restante, depois misture tudo. Despeje num prato de ir ao forno redondo e, com uma faca untada com manteiga, alise bem o arroz. Doure com uma gema batida, polvilhe com o pão ralado e, sobre este, deite um pouco de queijo. Leve ao fogo/forno a gratinar e enfeite com azeitonas.
Nota: Em média utilizam-se 80 a 100 gr de arroz por pessoa mas há que ter em conta se o arroz é só para acompanhamento ou se vai servir-se como prato principal/completo, como arroz de frango, à Valenciana, etc.

Bon appétit!

"Semana da cozinha italiana"


A Itália é a grande "mama" da cozinha ocidental, sendo considerada o berço desta cozinha por ter sido palco de dois grandes episódios da nossa história: o Império Romano e o Renascimento.

O intenso comércio de alimentos na região durante o império, centrado no suntuoso mercado circular da cidade de Roma, fez transitar pelo local caravanas recheadas de alimentos vindos de toda a Europa, África e Oriente: cereais, pão, vinho, azeitona, legumes e frutas secas e frescas, amêndoas, nozes, avelãs, pinhões, leite, queijo, ovo, arroz, especiarias, massa seca, porco, carneiro, faisão, galinha, avestruz, peixes, moréia, moluscos, lebre, javali e antílope.

A conquista de Sicília, Sardenha e Córsega levou o gosto pela abundância e pelo luxo dos gregos para as cozinhas e os salões italianos, onde passa a imperar a gula, saciada pelo excesso de carnes regadas a molhos concentrados, especiarias e ervas aromáticas, acompanhadas de muito pão e vinho.

Por sua vez, o Renascimento trouxe novo brilho às artes e à gastronomia local. Entre os séculos XIV e XVX, cidades como Veneza e Florença se converteram em centros de refinamento cultural e artístico. Foi nessa época que os banquetes e os exageros da Idade Média cederam lugar ao requinte, à sobriedade e à moderação da nova corte européia. Surgia a alta gastronomia, que prezava a moderação no cozimento e no uso de especiarias, assim como os bons modos à mesa.

Os italianos dispensam preparos sofisticados, valorizam o sabor e o perfume natural dos ingredientes de suas terras, considerados alguns dos melhores da Europa e complementam com molho e tempero. À mesa, os melhores momentos são oferecidos pelas pastas, peixes, frutos do mar e cortes especiais de carne, como o ossobuco e o escalope de vitela. Estes pratos são preparados com azeite de oliva e recebem generosas doses de ervas frescas, como alecrim, estragão, salsa, sálvia, tomilho, manjerona, orégano, manjericão e folhas de louro. São também amplamente utilizados na cozinha italiana alho, cebola, atum, presunto, bottarga, funghi porcini, anchova, mussarela de búfala, tomate e alcaparra. Como complemento, estão sempre presentes pães e excelentes vinhos produzidos no país.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Lugar reservado"


Deixo este lugar reservado para quem simplesmente gosta ou é aquela pessoa extremamente apaixonada por culinária, pra quem ainda quer se apaixonar, pra quem gosta e finge que não gosta, pra quem gosta de sentir novas sensações, pra quem senta na mesa apenas pra bater papo e não resiste ao aroma de um prato bem feito, pra cada pessoa, pra mim, pra você.
Entre em contato, envie sua história ou alguma experiência na cozinha, envie sugestões, dúvidas, comentários, convites e outros através do e-mail chefphillipebarros@gmail.com.
Um grande abraço,
Phillipe.

"Gastronomia"


A gastronomia (do grego antigo γαστρονομία; γαστρός ["estômago"] e νομία ["lei"/"conhecimento"]) é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.

Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo).

O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nômade caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.

A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico que por sua vez levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egipto e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates que se mantiveram constantes ao longo dos anos.

A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve então necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nómadas para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava como introduzia novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma da resina de alguns actuais vinhos gregos foi induzido pelo facto de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odres de cabra que continham o vinho.

A humanidade cedo se apercebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares que de uma forma geral são escassos e que determinam o poder para quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuíram para a queda do Império Romano e quando a Europa parte para os Descobrimentos Marítimos tem como móbil o controlo da rota das especiarias que implicou a colonização e o esclavagismo renascentistas.

A arte do prazer da comida motivou génios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha, como o célebre "Leonardo" para esmagar alho, regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Percursor da nouvelle cuisine, Da Vinci fundou com outro sócio o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que em reacção ao Fast Food tem como símbolo um caracol.

O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a “Fisiologia do Paladar”, cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título que, em português poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte.

No entanto, não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde e da medicina, uma vez que a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito à preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência).